Seja o seu sim, sim, e o seu não, não
Seja o seu sim, sim, e o seu não, não
“Vocês também ouviram o
que foi dito aos seus antepassados: não jure falsamente, mas cumpra os
juramentos que você fez diante do Senhor. Mas eu lhes digo: não jurem de forma
alguma: nem pelo céu, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o
estrado de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei. E não
jure pela sua cabeça, pois você não pode tornar branco ou preto nem um fio de
cabelo. Seja o seu sim, sim, e o seu não, não; o que passar disso vem do maligno”. (Mateus, 5:
33-37)
A passagem evangélica
destaca a importância de sermos íntegros, fiéis aos valores éticos e morais que
balizam o caminho na direção do Pai, praticando a verdade divina que liberta a
alma, com amor, caridade, sem falsos juramentos e promessas que não podem ser
cumpridas, tendo vigilância, perseverança e cuidado para não cair em tentação.
É o chamamento à responsabilidade
de valor moral, enfatizando a importância de ser verdadeiro, íntegro e
consistente na ação.
Jesus orienta a
não fazer juramentos, sob quaisquer condições, pois há fatores que estão fora
do seu controle. Por outro lado, o Mestre destaca que o discípulo fiel deve ter
como regra de conduta a firmeza da coragem moral que determina: “Seja o seu sim, sim, e o seu não, não; o que
passar disso vem do maligno”.
O juramento é uma
prática inútil, quanto mais jurar em falso ou mentindo.
Devemos nos esforçar
em ser acreditados pela boa reputação, evitando, mesmo em circunstâncias sérias
e graves, invocar o testemunho de Deus para garantir o cumprimento de promessas
ou a veracidade de suas palavras.
É refutar qualquer
manifestação verbal que não corresponda à realidade ou aos verdadeiros
sentimentos do coração, porque tais coisas são de procedência maligna.
Sejamos leais,
sinceros, justos e autênticos, porquanto a virtude não tem duas faces e
tampouco é relativa: não há como acreditar em meia-virtude. O hábito da virtude
se reflete nos atos, do mais simples ao mais complexo.
A verdadeira virtude
é universal, com padrões éticos e morais que transcendem diferenças culturais e
pessoais, devendo ser seguidos independentemente de opiniões e circunstâncias.
O relativismo
moral opõe-se à universalidade da virtude, afastando-se dos valores essenciais
da vida que sustentam o caráter das pessoas íntegras.
Aquele que traz o
coração puro não há necessidade de jurar, porque, se alguém duvidar da sua
palavra, nenhum juramento será capaz de fazer que esse deixe de duvidar, porque
para a iniquidade nenhuma prova há de retidão.
Bibliografia:
BÍBLIA
SAGRADA.
CALLIGARIS, Rodolfo. O Sermão da montanha: à luz da Doutrina
Espírita. 18ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2018.
SAYÃO,
Antonio Luiz. Elucidações evangélicas: à
luz da Doutrina Espírita. 16ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita
Brasileira, 2019.
SCHUTEL, Cairbar. Parábolas e Ensino de Jesus. 28ª Edição. Matão/SP: Casa Editora O
Clarim, 2016.
SIMONETTI, Richard. A voz do monte: lições do Cristo para uma melhor vida. 10ª Edição.
Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2020.
VINÍCIUS.
Nas pegadas do Mestre. 12ª Edição.
Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2014.

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